No
final de 2014, a montadora japonesa Toyota
(referência no mundo automotivo) lançou um carro revolucionário e a intenção da
montadora é mudar o mundo com este modelo inovador.
Seu
nome é Mirai e ele é um carro
elétrico, mas sua energia não vem de tomadas (como no Nissan Leaf), nem de um
motor a combustão gerando carga para baterias, mas sim de pilha a hidrogênio,
ele emite zero de poluente e o que sai do espacamento é somente água limpa, produto
final da reação interna de hidrogênio com o oxigênio do ar.
Mas
daí vem a pergunta; onde o lixo entra nesta história?
Acontece
assim: Postos com bombas especializadas transformam matéria orgânica e
inorgânica em hidrogênio, este hidrogênio carrega baterias que servem de
combustível para o carro, isto causou uma certa polêmica entre os americanos
que já tem grande parte do país equipado com postos elétricos, diferente do
usado pelo Mirai. Quando os americanos perguntaram com o que o carro poderia
ser abastecido, eles responderam:
“O
hidrogênio pode ser obtido de diversas fontes, permitindo que o Mirai seja
movido inclusive a "bullshit", termo inglês que
significa cocô de vaca (literalmente), merda (no uso corriqueiro) ou
bobagem/besteira (na mesma acepção do português).
Mas
para ter um carro destes é preciso desembolsar R$ 170 mil no Japão e mais de R$
220 mil na Europa, sem contar os impostos e já contabilizando a ajuda dos
governos locais para modelos "verdes" e ainda tem que esperar numa
fila quilométrica, pois sua produção é de apenas 3 carros por dia ou 700
unidades por ano, ou seja, sua frota de 3 anos já está toda vendida, só no seu
primeiro mês de fabricação o Mirai recebeu mais de 1.500 pedidos de compra no
Japão.
O
Mirai possui autonomia para rodar 650 km sem necessidade de reabastecimento. Se
a ideia da Toyota der certo ele pode chegar bem caro por aqui, mas isto já não
é novidade para o Brasil que têm os preços mais altos do
mundo.
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