quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O QUE HOUVE COM A BRASÍLIA AMARELA DOS MAMONAS ASSASSINAS?


Poucas coisas restaram da explosiva fama de um dos maiores grupos brasileiros, os “Mamonas Assassinas”, algumas delas são a lembrança, o carinho, algumas fantasias e uma linda Brasília amarela.

Não acho necessário falar aqui do estouro que foi a banda e de como começou e terminou, porque isto já sabemos a muitos anos.

Mas sempre fica aquela dúvida, por onde anda aquela famosa Brasília amarela, que foi usada no clipe “Pelados em santos” e até hoje é muito lembrada por seus fãs? Ou seja, todos nós.


A Brasília amarela dos Mamonas Assassinas, assim como o Eddie para o Iron Maiden, era considerada a mascote da banda que esbanjava humor e muita determinação.

Após o acidente que tirou a vida dos músicos, a eterna Brasília ano 77 de cor amarela, com rodas gaúchas passou a pertencer ao pai do músico Alecsander Alves Leite (Dinho), e ficou parada no sítio dele em Itaquaquecetuba (SP), de 1996 até meados do ano 2000. Nesta época o apresentador Gugu Liberato que ainda estava no SBT, propôs reformar a Brasília e leiloa-la, este assunto gerou muita repercussão sobre qual seria o futuro do lendário carro.

O lance inicial seria de R$ 5.000,00 e seria o fim da Brasília dos Mamonas Assassinas na família de Hidelbrando Alves (pai de Dinho).

Depois disso, o pai de Dinho revelou que o veículo foi arrematado e levado para o Rio de Janeiro. Foi então que começou a saga da Brasília amarela. Conforme Alves, o proprietário acabou não licenciando o carro, que foi apreendido pela polícia rodoviária. “Ficou uns dez anos presa”, confirmou.

Após anos no pátio do Detran (o que para muitos de nós é revoltante, por se tratar de uma peça valiosa para muitos brasileiros), a Brasília seria leiloada novamente, onde um parente da família conseguiu reaver o carro e levar de volta ao sítio do pai de Dinho.


Com muito trabalho duro e perseverança, Alves conseguiu restaura-la e deixar no mesmo estado em que se encontrava quando apareceu no clipe de Pelados em Santos. “Ficamos uns três anos para comprar essas peças”, disse. Atualmente, a Brasília amarela está em um sítio da família, em Itaquaquecetuba (SP), que também guarda outros objetos e lembranças da banda.







































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