Poucas
coisas restaram da explosiva fama de um dos maiores grupos brasileiros, os “Mamonas Assassinas”, algumas delas são
a lembrança, o carinho, algumas fantasias e uma linda Brasília amarela.
Não
acho necessário falar aqui do estouro que foi a banda e de como começou e
terminou, porque isto já sabemos a muitos anos.
Mas
sempre fica aquela dúvida, por onde anda aquela famosa Brasília amarela, que
foi usada no clipe “Pelados em santos”
e até hoje é muito lembrada por seus fãs? Ou seja, todos nós.
A
Brasília amarela dos Mamonas Assassinas, assim como o Eddie para o Iron Maiden,
era considerada a mascote da banda que esbanjava humor e muita determinação.
Após
o acidente que tirou a vida dos músicos, a eterna Brasília ano 77 de cor
amarela, com rodas gaúchas passou a pertencer ao pai do músico Alecsander Alves
Leite (Dinho), e ficou parada no sítio dele em Itaquaquecetuba (SP), de 1996
até meados do ano 2000. Nesta época o apresentador Gugu Liberato que ainda
estava no SBT, propôs reformar a Brasília e leiloa-la, este assunto gerou muita
repercussão sobre qual seria o futuro do lendário carro.
O
lance inicial seria de R$ 5.000,00 e seria o fim da Brasília dos Mamonas Assassinas
na família de Hidelbrando Alves (pai de
Dinho).
Depois
disso, o pai de Dinho revelou que o veículo foi arrematado e levado para o Rio
de Janeiro. Foi então que começou a saga da Brasília amarela. Conforme Alves, o
proprietário acabou não licenciando o carro, que foi apreendido pela polícia
rodoviária. “Ficou uns dez anos presa”, confirmou.
Após
anos no pátio do Detran (o que para muitos de nós é revoltante, por se tratar
de uma peça valiosa para muitos brasileiros), a Brasília seria leiloada
novamente, onde um parente da família conseguiu reaver o carro e levar de volta
ao sítio do pai de Dinho.
Com
muito trabalho duro e perseverança, Alves conseguiu restaura-la
e deixar no mesmo estado em que se encontrava quando apareceu no clipe de
Pelados em Santos. “Ficamos uns três anos para comprar essas peças”, disse.
Atualmente, a Brasília amarela está em um sítio da família, em Itaquaquecetuba
(SP), que também guarda outros objetos e lembranças da banda.
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