Grandes
carros do passado fizeram seu nome pelo simples fato de terem recebido nomes de
pilotos famosos, estouraram em vendas no mercado e são lembrados até hoje
porque eram diferenciados dos demais, com traçados ousados e esportivos e eram
considerados os top´s de linha no seu segmento.
A
ideia das marcas que patrocinavam os pilotos (a maioria deles da F1), era
promover seus carros e lançamentos com a assinatura do piloto, garantindo assim
a qualidade do automóvel e certamente garantia de sucesso nas vendas; quem não
queria ter um carro com um nome de um piloto da F1?
As
montadoras acertaram em cheio com esta tática, foi o maior sucesso de vendas
até hoje registrados e não era pelo carro em si, mas sim por ter o nome do
piloto na tampa do porta malas, jogada de gênio.
Os
pilotos faziam comerciais de seus carros e até usavam eles no seu cotidiano. Um
deles foi o famoso Monza Classic 500 E.F
ou Monza Fittipaldi, como era
mais conhecido. O Monza foi testado pelo próprio Emerson e aprovado, o carro
foi um dos primeiros a ter injeção eletrônica no Brasil e vinha com níveis de
ruídos baixos e outros acessórios que só a linha Fittipaldi oferecia, ele era
considerado o sedã de luxo da GM na época.
Monza Fittipaldi
Anos
mais tarde, com o sucesso do Monza, a GM tenta novamente lançando dois modelos
de carros populares com o nome do famoso piloto da F1 Nelson Piquet. O primeiro foi o Corsa Piquet, que era igual aos demais corsas, só quem com alguns
incrementos a mais.
Corsa Piquet
Apesar
do nome de piloto da F1 e das rodas do Corsa GSi, o Corsa Piquet era
basicamente um modelo Wind/Super com motor 1.0, pintura especial na cor amarela
e um emblema estilizado com a tradicional gota do capacete de Piquet. Foram
produzidas apenas 120 unidades para a frota da Arisco, que era patrocinadora do
piloto brasileiro na época.
Em
2003 mais uma vez a GM lança outra edição especial com o nome do piloto, o Celta Piquet, mas desta vez usou o 1.0
equipado com saias laterais e dianteira, rodas de liga leve de 13 polegadas e a
mesma pintura amarela e o logotipo Piquet. O Celta é ainda mais raro: foram
apenas 30 unidades feitas para um sorteio da marca de palha de aço Assolan.
Ambos
não fizeram tanta fama por serem limitados e muita gente nunca ouviu falar
sobre eles, algumas unidades ainda rodam por aí, sorte de quem conseguiu ter o
seu.
Celta Piquet
A
poucos anos atrás foi a vez da Fiat usar esta tática, lançou o famoso até hoje Stilo Schumacher, criado na época em
que o piloto Michael Schumacher foi
mais uma vez campeão do mundo na F1. O carro vinha com rodas personalizadas,
itens de série exclusivos e podia chegar até a marca de 195km/h, além de ser
muito charmoso. Foi o maior registro de vendas deste modelo no Brasil, fez o
Fiat Stilo ter uma boa fama e é até hoje um dos carros prediletos de muitos brasileiros.
Stilo Schumacher
Ayrton
Senna, o mais famoso piloto brasileiro, também teve o seu
carro, ele não vinha com seu nome, mas Senna o usava muito no seu dia-a-dia e
acabou ganhando patrocínio da Ford e até fez alguns comerciais para a marca.
Era um Escort XR3, Senna sempre era
flagrado em seu Escort e o usava para ir ao trabalho, por este motivo o carro
também ganhou fama e foi um dos mais vendidos da marca na época.
Senna e seu Escort XR3
Muitos
outros carros levaram nomes de pilotos em outras partes do mundo, fizeram
sucesso e são lembrados com carinho, mas normalmente estes carros lembravam
velocidade e acabavam induzindo as pessoas a ultrapassarem os limites de
velocidade, o que poderia gerar graves acidentes, então atualmente as grandes
montadoras não investem mais nesta ideia.
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